A JUSTIÇA
A deusa levantou a espada
e cortou-me pelo meio.
Contemplei meu corpo com espanto,
como se não fosse meu:
os sentimentos gritaram em uníssono
e esse corpo (um trapo amarfanhado)
vibrava por hábito.
Um outro golpe certeiro rompeu
o que restou do coração.
Tornei-me a relva onde piso
e o canto do pássaro a verdadeira voz
há muito esquecida.
Não percebi o terceiro golpe
que veio quase traiçoeiro,
e perdi-me na visão impossível de descrever.
Tornei-me o próprio olhar
da deusa compassiva
e meu corpo, o mundo que respirava todas as formas em si.
No final, apenas no final, sou a própria espada
e o que me sobra de consciência...nada.
Alberoni 05/10/2005
O último suspiro...
Soltei um grito inumano
Não sei porquê.
Veio-me pela boca
como algo inesperado,
algo inusitado algo perdido.
Pareceu-me que morria por dentro
o que eu queria com o coração
e não me era permitido ter nas minhas mãos.
Tanta coisa aconteceu
logo após o grito e ... por segundos!
Naquele instante senti que morri.
E no mesmo instante RENASCI...
Não sei porquê.
Veio-me pela boca
como algo inesperado,
algo inusitado algo perdido.
Pareceu-me que morria por dentro
o que eu queria com o coração
e não me era permitido ter nas minhas mãos.
Tanta coisa aconteceu
logo após o grito e ... por segundos!
Naquele instante senti que morri.
E no mesmo instante RENASCI...
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
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